“Primeiramente, ele era meu melhor amigo. De início, parecíamos o casal mais perfeito do mundo, até eu começar a “crescer”. Nesse sentido, crescimento feminino = insegurança masculina (em alguns casos). Já haviam indícios, mas eu tapava os olhos.
Xingamentos, e as pessoas se envergonhavam por mim, e eu dizia que era apenas o “jeito” dele… Críticas para mim, elogios para outras, “cantadas” disfarçadas de “brincadeiras”…
Manipulações no momento em que eu fazia algo contra o que ele gostaria que fizesse, disfarçadas de “você faz o que você quiser”, misturadas com caras feias, e punições frias. Tudo bem discreto. Mas eu fui crescendo…
Também tinha ciúmes dos meus amigos homens, ciúmes da minha própria família. Sempre justificadas com alguma ação que o “outro” fazia, ocasionando meu isolamento. Afinal, só precisava dele para viver!! Só ele sabia o que era melhor para mim!! Tudo bem discreto.
Mas eu fui crescendo… e com aquela sensação estranha de que algo não estava certo. Porém, quer saber? Ele é meu melhor amigo, não é?? E todas aquelas conversas “estranhas” que já peguei, não significam nada!! Enfim, eu não iria agir como uma louca, certo??
Mas eu fui crescendo… Logo comecei a perceber que, talvez, as coisas não eram “tão perfeitas assim”. Portanto, pedi para Deus me mostrar se eu estava certa, e Ele mostrou. Me separei. Perdi o brilho no olhar, meu sonho de ter uma família começou a desmoronar… (mas era mesmo possível ter uma família assim??)
“Final feliz” e libertador
Mas fui crescendo… crescendo… estudando, pesquisando, trabalhando, além de orando sozinha no meu quarto… E quando me dei por conta, cresci! Comecei a cuidar de mim e das pessoas que nunca desistiram de me amar. Em outras palavras, consegui me libertar. E quer saber?
Tô feliz!! Superei!! Me autocompletei!! E não é só da boca para fora, é de verdade. Não vou negar, o assunto relacionamento para mim ainda é difícil, mas eu sou forte, sou incrível, olha tudo que venci?
E quer saber também? Eu perdoei! E sim, desejo que ele procure uma psicóloga para superar os traumas e mudar, assim como eu mesma fiz!!
Hoje sou uma pessoa recheada de amor pela minha família e meus amigos, e tenho certeza que um dia vou ter a família que eu sonho, seja sozinha ou acompanhada.
Até lá… faço o que gosto, luto pelos meus ideais, um dia de cada vez… E até lá… eu estou aqui, escrevendo para você, para lhe dizer que você vai vencer!”. Relato enviado pela Andressa Oro, administradora. Publicação autorizada.
Obrigada pelo relato inspirador, querida @andressa_oro!